O Humanismo e a Literatura Portuguesa 21/06/2019 LiHS Post in Literatura O Humanismo em Portugal, perante os outros países nos altos de 1400 e 1500, foi um dos mais intensos. O marco inicial foi com a nomeação de Fernão Lopes, para cronista-mor da Torre do Tombo, em 1418. O movimento, que tinha foco na prosa e no teatro, terminou com a chegada do poeta Sá de Miranda noutro país – na Itália, em 1527. Fernão Lopes foi o maior representante da prosa historiográfica humanista de todos os tempos, assim como, fundador da historiografia portuguesa. Dentre suas obras, nós da Liga Humanista, separamos 3 que merecem sua atenção: Crônica de El-Rei D. Pedro I; Crônica de El-Rei D. Fernando; Crônica de El-Rei D. João I Não coincidentemente, o período em que as obras de Fernão tiveram maior ibope, era o momento da era renascentistas. Sendo uma época cheia de importantes transformações na mentalidade do povo europeu, assim como, a invenção da imprensa, as grandes navegações, o aparecimento da burguesia, e portanto, o nascimento de uma nova visão do que é ser um humano. O Humanismo Renascentista em si, só veio a nascer em Florença, lá na Itália. Sendo um movimento intelectual de valorização do homem enquanto espécie, indo de encontro completamente com o teocentrismo, que vigorara durante a Idade Média. A mudança dos velhos valores, o choque da fé com a razão e todo esse embate fez com que o humanismo, que até hoje se desenvolve, ganhasse uma série de linhas e correntes de pensamento. Em um próximo texto, podemos falar um pouco sobre esse Humanismo, que teve seu berço situado no país da bota. Este, que era mais variado, e tanto voltado para as artes, escultura e literatura, quanto a aposta em outras áreas de conhecimento, como a química, física e biologia por exemplo. Nos falamos em um próximo artigo aqui de nosso blog! Atémais.